Você certamente conhece a companhia japonesa de video-games Nintendo, fundada em 1889 e responsável pela criação de jogos e aparelhos eletrônicos famosos como Game & Watch, da década de 1980, o Super Nintendo, Nintendo 64, Wii, entre outros. A empresa foi fundada como uma fábrica de cartas de um jogo tradicional no Japão nas últimas décadas do século 19. No entanto, no século 20, a empresa quase faliu, e acabou entrando para o ramo dos jogos eletrônicos na década de 1970, quando Bandai e Atari comandavam o setor.
De lá para cá, a Nintendo se consolidou como uma das maiores empresas de jogos eletrônicos, chegando inclusive a figurar como a maior, de fato, entre as concorrentes. A marca ficou famosa principalmente com o lançamento do Super Nintendo – onde, se você tem um pouco mais de 20 anos, provavelmente você gastou algumas horas jogando Super Mario World, ou International SuperStar Soccer, entre outros. Mas nem sempre a companhia japonesa acertou em suas invenções.
Em 1995, a Nintendo tentou dar um passo à frente em relações a seus concorrentes lançando um console que fosse utilizado no rosto do jogador – de forma semelhante ao Oculus Rift, que temos nos dias de hoje. Assim nasceu o Nintendo Virtual Boy, projetado por Gunpei Yokoi (mesmo criador do Game & Watch e Game Boy). A promessa do novo console era proporcionar uma experiência revolucionária, oferecendo uma versão rudimentar de um jogo em 3D – o que parecia grande coisa em 1995.
No entanto, o aparelho era considerado bem caro para a época, custava 180 dólares, e não teve grande aceitação entre o público gamer dos anos 90. Além disso, o 3D proporcionado pelo console estava bem longe daquilo que conhecemos por tecnologia 3D nos dias de hoje, e acabava até mesmo sendo perigoso para os olhos dos jogadores.
Por conta da pouca aceitação do mercado e dos jogadores, o console acabou saindo de circulação rapidamente, ganhando a prateleira apenas dos fanáticos colecionadores e amantes de video-games.
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